Five Eyes Alliance

A Five Eyes Alliance, também conhecida como Anglosphere, é uma aliança de compartilhamento de inteligência entre os Estados Unidos, Reino Unido, Canadá, Austrália e Nova Zelândia. A aliança foi estabelecida em 1955 pelo Acordo UKUSA e hoje opera sob o guarda-chuva do Acordo de Segurança UK-US. A aliança é frequentemente citada como exemplo de um acordo informal de compartilhamento de informações, embora sua existência seja amplamente conhecida e seus membros compartilhem informações regularmente.

A Five Eyes Alliance tem sido criticada por defensores da privacidade por sua cooperação em programas de vigilância em massa, tais como o programa PRISM. O anzus ainda está ativo? Sim, o Tratado ANZUS ainda está ativo. Austrália, Nova Zelândia e Estados Unidos continuam a consultar e cooperar em questões de segurança de interesse comum, e o tratado continua a ser a pedra angular da relação de segurança entre os três países.

O que são 5 olhos 9 olhos e 14 olhos?

Existem três tipos principais de acordos internacionais de compartilhamento de informações: 5 Olhos, 9 Olhos, e 14 Olhos.

O acordo "Five Eyes" é o mais exclusivo, e inclui os Estados Unidos, Reino Unido, Canadá, Austrália, e Nova Zelândia. O acordo "Nove Olhos" inclui as nações do "Cinco Olhos" mais a Dinamarca, França, Holanda e Noruega. O acordo "14 Olhos" inclui as nações do "Nove Olhos" mais a Bélgica, Alemanha, Itália, Espanha e Suécia.

Estes acordos são importantes porque regem quanta informação os diferentes países podem recolher e partilhar sobre os cidadãos uns dos outros. Por exemplo, o acordo Five Eyes é muito mais restritivo do que o acordo 14 Eyes, o que significa que os cinco países têm menos possibilidades legais para recolher e partilhar dados sobre os cidadãos uns dos outros.

Quem é o Prism?

Prism é um nome de código para um programa sob o qual a Agência Nacional de Segurança dos Estados Unidos (NSA) coleta comunicações pela internet de pelo menos nove grandes empresas de internet dos EUA. O programa é administrado pela divisão de Operações de Fontes Especiais (SSO) da NSA.

O Prism foi lançado a partir das cinzas do anterior programa de vigilância em massa da NSA, chamado Stellar Wind, que foi revelado por reportagens de notícias em 2005. O Stellar Wind foi encerrado em 2011, após o Congresso dos EUA ter aprovado o Foreign Intelligence Surveillance Act Amendments Act, que colocou limites mais rígidos à capacidade da NSA de recolher comunicações internas.

No entanto, a NSA conseguiu continuar a sua vigilância em massa da Internet, trabalhando com empresas de Internet dos EUA para recolher comunicações directamente dos seus servidores, ao abrigo do programa Prism.

A existência do programa Prism foi revelada pela primeira vez em 2013, com base em documentos divulgados pelo ex-contratado da NSA, Edward Snowden.

O programa Prism permite à NSA recolher uma vasta gama de comunicações pela Internet, incluindo e-mails, chats de vídeo, chamadas de voz e mensagens nas redes sociais. O NSA é capaz de coletar essas informações sem obter um mandado ou ordem judicial.

A NSA alegou que o programa Prism é essencial para a segurança nacional, e que tem ajudado a impedir ataques terroristas. Contudo, os críticos argumentam que o programa é uma invasão maciça de privacidade, e que tem sido usado para atingir opositores políticos e jornalistas.

Que países são os cinco? Não há uma resposta definitiva a esta pergunta, pois depende de uma série de fatores, incluindo a natureza da ameaça à segurança e as necessidades específicas da organização. No entanto, alguns países que são frequentemente considerados prioritários para a segurança das redes são os Estados Unidos, China, Rússia, Índia e Israel.